A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice da Comissão de Reparação, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), afirmou que a retirada de uma mulher negra de um voo da Gol, pela Polícia Federal, foi abusiva e sugere racismo. O avião partiu de Salvador rumo a São Paulo e atrasou após a passageira ter problemas para acomodar uma mochila com um notebook.
Após expressar indignação com os comissários de bordo, a mulher foi retirada à força da aeronave, sem justificativa, por ordem do comandante. “É possível ver no vídeo que circula nas redes sociais a indignação dos outros passageiros. Problemas como esse acontecem todos os dias em voos, mas resolveram tirar uma mulher negra e impedi-la de viajar. A Gol precisa se explicar urgentemente. Mas como explicar o racismo?”, questiona Ireuda.
A republicana disse ainda que esse é mais um caso de racismo estrutural. “Ela foi expulsa do voo sem qualquer justificativa. Em nenhum momento ela agrediu ou xingou quem quer que seja, mas teve de passar a noite numa delegacia por um crime que não cometeu. Apenas reivindicou um direito, o direito de ser bem tratada e respeitada pela companhia aérea, para a qual provavelmente havia pagado uma fortuna para viajar”, pontuou.
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