Atualmente, fazer tranças significa ir além de transmitir o conhecimento ancestral, mas também representa o empreendedorismo que por intermédio de um trabalho digno auxilia o profissional trancista como uma essencial fonte de renda para a sua subsistência e oportunidade de negócios.
No entanto, as profissionais que realizam esse trabalho, muitas vezes feito de forma autônoma, ainda enfrentam desafios como a desvalorização do ofício e falta de medidas que garantam direitos a essa categoria.
Pensando nisso, a deputada federal Rogéria Santos (Republicanos-BA) solicitou a alteração da Lei n.º 12.592, de 18 de janeiro de 2012, para incluir a atividade profissional de Trancista através do PL n.2831/2024. A parlamentar justificou que a presente proposição surgiu como resultado de uma pauta de reivindicação das profissionais Trancistas do Estado da Bahia, entre elas, a regulamentação da profissão.
A parlamentar justificou a importância dessa alteração: “No Brasil, um país de grande diversidade étnica, o uso das tranças reflete a percepção social a respeito da cultura negra, além disso, caso aprovado resultará na garantia de direitos para esses profissionais”, destacou.
Ascom da deputada federal Rogéria Santos
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