Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content

“Excesso de erotização da mulher não é empoderamento. É prática do machismo”, diz Ireuda Silva

  • 22 de abril de 2022

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Salvador, Ireuda Silva (Republicanos), alertou para a cada vez maior erotização da mulher na mídia e na indústria do entretenimento. Segundo a republicana, isso não tem nada a ver com empoderamento.

“Na verdade, é o contrário de empoderamento, porque temos visto uma crescente objetificação do corpo da mulher para gerar audiência e lucro numa sociedade machista. Cantoras e atrizes, por exemplo, são forçadas a se erotizarem cada vez mais, anulando-as como pessoa e destruindo sua liberdade e enquanto mulheres independentes”, avalia Ireuda.

Para a parlamentar o excesso de erotização da mulher não é empoderamento e sim uma prática do machismo, que, segundo ela, há milhares de anos ditou regras para a mulher. “Hoje em dia continua a se fazer isso, mas de maneira covarde, sorrateira, disfarçado com discursos falsos e de autoafirmação. Inclusive, devemos tomar cuidado, pois o verdadeiro empoderamento precisa ser levado a sério, já que é resultado de muita luta por direitos e respeito”, pontua.

Ireuda diz ainda que essas práticas podem “estimular assédio e violência” e defende que “façamos um exercício constante para distinguir o que é empoderamento e objetificação, pois são dois conceitos que nos levam por caminhos completamente diferentes”, alertou.

Texto e foto: Ascom da vereadora Ireuda Silva.

Edição: Republicanos Bahia.