A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice da Comissão de Reparação, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), foi entrevistada pelo jornalista Matheus Morais no Inoffcast. Durante a conversa, a republicana falou sobre sua atuação na Câmara de Salvador, o combate à violência contra a mulher e ao racismo e relembrou um pouco de sua história de vida, que ajudou a definir seu estilo político.
“Quando eu era criança e estava na escola, sofri muito com o racismo. Só tinha duas crianças negras na sala, eu e outra menina. A professora era racista. Todas as crianças brancas podiam falar, mas quando eu abria a boca, ela dizia: ‘Ireuda, você fala mais que a negra do leite’. E as crianças apelidavam. Eu tinha vergonha de sair para brincar”, contou.
Sobre a violência contra a mulher, Ireuda reforçou a necessidade de se fortalecer a rede de proteção à mulher. “O Judiciário tem pilhas de processos, não julga e dá ao agressor a impressão de que não existe punição. Tenho casos de mulher que o cara coloca a arma embaixo do travesseiro. Vem aí a Guardiã Maria da Penha, projeto nosso aprovado pela Câmara e que precisa ser implementado pela prefeitura”, pontua.
Texto e foto: Ascom de Ireuda Silva.
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