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‘A deterioração da saúde mental da mulher é resultado da enorme pressão social’, diz Ireuda Silva

  • 4 de setembro de 2023

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), foi ao Twitter no dia 31 de agosto repercutir uma pesquisa divulgada pela ONG Think Olga que trouxe à luz um quadro alarmante: 45% das mulheres brasileiras enfrentam ansiedade, depressão ou outros transtornos mentais, enquanto impressionantes 86% delas sentem-se sobrecarregadas com uma pesada carga de responsabilidades. O estudo, que entrevistou 1.078 mulheres entre 18 e 65 anos em todos os estados do país, destaca uma realidade perturbadora, onde a deterioração da saúde mental das mulheres está intrinsecamente ligada à crescente pressão social exercida sobre elas.

“A que podemos atribuir esse quadro alarmante? A resposta não é tão difícil. A deterioração da saúde mental da mulher é resultado da enorme pressão exercida sobre ela pela sociedade: pressão triplicada para provar competência, para dar conta de trabalhar fora sem descuidar do lar, pressão sobre a aparência física…”, disse a republicana.

“Isso sem contar as mulheres que vivem em contextos de assédio sexual e moral, de violência doméstica ou de abandono. Combater as diversas formas de violência é urgente, mas não basta: precisamos desconstruir a mentalidade machista que domina a sociedade e parar de exigirmos da mulher o que não exigimos do homem”, pontuou.

Para Ireuda Silva, o cerne da questão reside na necessidade de combater não apenas as diversas formas de violência contra as mulheres, mas também em desconstruir a mentalidade machista profundamente enraizada na sociedade. Ela enfatiza a urgência de parar de impor às mulheres padrões que não são exigidos dos homens. “O mundo mudou. E não basta dizermos que todos temos direitos iguais – é nosso dever colocar isso em prática!”, acrescentou.

Texto e foto: Ascom da vereadora Ireuda.