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Edição de 2022 do Prêmio Maria Felipa homenageará mulheres negras

  • 7 de julho de 2022

O Prêmio Maria Felipa, uma das mais importantes honrarias concedidas a mulheres negras que se destacam na luta por direitos e contra o racismo, ocorre no dia 25 de julho. Conduzida pela vereadora licenciada Ireuda Silva (Republicanos), o evento marca o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional da Mulher Negra. A lista de premiadas deste ano será anunciada em breve.

No ano passado, foram 26 premiadas, que fizeram discursos emocionados ao receberem a premiação: a administradora e ativista Itaijara Souza; a cantora Lizandra Gonçalves; a comandante da Ronda Maria da Penha da PM, Major Tereza; a diretora da SPMJ Fernanda Cerqueira; a prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga; a psicóloga Jeane Tavares; a dançarina Sara Verônica; a empresária Flávia Santana; a psicóloga Mafoane Odara; a baiana Gineide da Conceição; a presidente do CMDCA, Tatiane Paixão; a major da PM Érica Patrícia; a pesquisadora Bárbara Carine Soares Pinheiro; a advogada Dandara Pinho; a subcomandante da Guarda Municipal (SE) Jussimara Viana; a vereadora Cris Correia; a dermatologista Hadassa Barros; empresária Nay Megas; a titular da SPMJ Fernanda Lordelo; e as jornalistas Hamali Pestana (editora da Revista Raça), Tairine Ceuta, Lorena Alves, Luana Souza, Georgina Maynart, Débora Oliveira e Yasmin Santos.

“Sempre fazemos o possível para promover um evento digno da importância do tema e dessas verdadeiras guerreiras. Mas, como no ano passado, a pandemia nos obrigou a realizar a cerimônia de forma online. Embora as condições não sejam as ideais, não podíamos nos render ao silêncio, principalmente quando vemos crescer uma situação cada vez mais desfavorável às mulheres negras, como o desemprego e o aumento da violência em meio à pandemia”, diz Ireuda.

Quem foi Maria Felipa?
Maria Felipa de Oliveira foi uma marisqueira e pescadora que viveu na Ilha de Itaparica. Assim como Joana Angélica e Maria Quitéria, ela lutou pela Independência da Bahia. Em 1823, liderou um grupo composto por mais de 200 pessoas, entre as quais estavam índios tupinambás e tapuias, além de outras mulheres negras, nas batalhas contra as tropas portuguesas que atacavam a Ilha. Conta-se que o grupo foi responsável pela queima de pelo menos 40 embarcações portuguesas.