A vereadora de Salvador licenciada Ireuda Silva (Republicanos) repudiou e condenou a agressão brutal sofrida pela procuradora-geral do município de Registro, no interior de São Paulo, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, pelo colega de trabalho, que também é procurador. Em uma atitude covarde, imbuída de machismo, crueldade e violência, ele desferiu vários socos e cotoveladas no rosto e na cabeça da vítima no local onde trabalhavam.
“É um covarde, pago com dinheiro público para fazer valer a lei e a Justiça, mas age como um criminoso de primeira. Representa um risco para a sociedade, para a segurança institucional e social. Ele deveria ser enquadrado por crime hediondo. É uma situação revoltante, uma agressão a todas as mulheres”, diz Ireuda.
De acordo com a republicana, o episódio é também uma agressão simbólica à luta pelos direitos da mulher, que ainda enfrenta muitas dificuldades para ascender socialmente e ocupar espaços de poder. “Como se não bastassem as agressões físicas, esse criminoso agrediu-a verbalmente com palavras machistas e misóginas. Ele não passa de uma representação grotesca de tudo de ruim que o machismo carrega: preconceito, violência e exclusão. Não é à toa que a vítima relatou já ter medo dele antes da agressão, pois certamente ele já demonstrava seu caráter aos colegas de trabalho”, diz Ireuda.
Ireuda também criticou o fato de o procurador ter sido solto. “Não entendo a lei do nosso país, que põe na rua só porque a prisão não foi em flagrante. É um absurdo. Saiu pela porta da frente da delegacia, talvez disposto a fazer tudo de novo”, acrescenta.
Texto e foto: Ascom Ireuda.
Edição: Republicanos Bahia.
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