A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), foi entrevistada pela apresentadora Pâmela Lucciola no Band Mulher, na TV Band Bahia, na tarde do dia 19. Durante a conversa, a republicana comentou a agressão sofrida na última terça-feira, por ocasião da votação do reajuste de 8% dos servidores da educação municipal.
“Posso dizer que hoje estou buscando equilíbrio, mas não posso ser leviana e dizer que isso não mexeu muito com minha estrutura emocional. Fui até na emergência. A votação foi sob acordo, após uma criteriosa avaliação de técnicos que nos informaram até onde poderia chegar [o reajuste]. Votei com coerência, não com consciência. Porque se fosse com consciência, a categoria e as outras mereceriam muito mais. Mas a votação é com responsabilidade. Não se pode votar algo que não será sustentado”, disse Ireuda na entrevista.
A republicana também voltou a relembrar o ocorrido, afirmando que está tomando as devidas providências junto à polícia, ao Ministério Público e à Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia. “Me chamaram de mentirosa, hipócrita e outros nomes que eu não gostaria de expor. Mas foi muito difícil. E veio de uma categoria que educa nossos filhos”, disse.
Após prestar solidariedade à vereadora, Pâmela apontou o fato de Ireuda ser uma mulher negra como uma dos motivos da agressão. “Quando você é mulher e negra, com certeza fica muito mais exposta. As pessoas acham muito mais que podem apontar o dedo e xingar, mesmo sendo vereadora”, disse.
Texto e foto: Ascom Ireuda Silva.
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