A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice-presidente da Comissão de Reparação, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), demonstrou preocupação com um estudo internacional recentemente publicado na revista JAMA Network Open. A pesquisa sugere que mulheres negras comecem a triagem em idades mais jovens, por volta dos 42 anos, em vez da faixa etária atual de 50 anos, para detectar câncer de mama.
No Brasil, o Ministério da Saúde orienta que a mamografia de rastreamento é indicada para mulheres de 50 a 69 anos de idade, a cada dois anos. No entanto, a pesquisa aponta para uma discrepância preocupante na taxa de mortalidade por câncer de mama entre mulheres negras e brancas. Embora as mulheres negras tenham uma taxa de incidência de câncer de mama 4% menor do que as mulheres brancas, elas têm uma mortalidade 40% maior.
“Essas estatísticas são alarmantes e inaceitáveis. É fundamental que consideremos a possibilidade de iniciar a triagem para câncer de mama em idades mais jovens para mulheres negras, a fim de garantir diagnósticos precoces e intervenções adequadas”, disse Ireuda. “Precisamos revisar nossas políticas de saúde e garantir que elas sejam inclusivas e sensíveis à diversidade racial. Os médicos e radiologistas devem levar em conta a raça e a origem étnica ao determinar a idade apropriada para iniciar o rastreamento do câncer de mama”, ressaltou.
Texto e foto: Ascom da vereadora Ireuda.
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