Deputada participa de missão oficial que averiguou denúncias de casos de pedofilia na ilha de Marajó

A deputada federal Rogéria Santos (Republicanos-BA) titular da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família participou da comitiva de deputados federais que viajou em missão oficial para a Ilha de Marajó no Pará, com o intuito de realizar uma visita técnica para averiguação das denúncias sobre os casos de pedofilia e exploração sexual na região.
Também fizeram parte do grupo os deputados Pastor Diniz (União/RR), Pastor Eurico (PL-PE), Laura Carneiro (PSD/RJ) e Andreia Siqueira (MDB/PA). No roteiro da missão oficial, constou uma visita no Ministério Público do Pará e no Conselho Tutelar do município de Breves, além de visitas aos bairros da Zona Urbana em que foram registrados casos de estupro de vulneráveis intrafamiliar e abusos sexuais.
A republicana reforçou que a violência sexual contra crianças e adolescentes no Marajó é uma realidade grave e reconhecida tanto pelo MPF (Ministério Público Federal) como pelas promotorias estaduais do Pará. “ Aqui em nossa visita nós verificamos muitas necessidades. Mas a principal de todas e que a gente entendeu é que nós precisamos desenvolver aqui políticas públicas continuadas e mais considerando sempre as peculiaridades da região”, ressaltou. 
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que o Pará possui uma taxa de 3.648 casos de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes, acima da média nacional de 2.449 casos no que se refere a crimes dessa natureza. Em 2022, foram registrados 550 casos de crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes no arquipélago do Marajó. Desses, 407 foram estupros de vulnerável. 
Casos de prostituição e pedofilia na Ilha de Marajó são investigados oficialmente desde 2006 e foram alvo de denúncia na gestão da ex-ministra dos Direitos Humanos, senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

Texto e foto: Ascom da deputada federal Rogéria Santos.