PALAVRA DO PRESIDENTE – Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres: uma luta de todos nós!

Olá, baianos! Uma pausa nos trabalhos para ressaltar de forma antecipada o dia seis de dezembro, data em que é exaltado o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Uma mobilização, que surgiu em decorrência de um fato ocorrido no ano de 1989, no Canadá, quando um homem com idade de 25 anos foi a uma sala de aula, pediu que os homens saíssem do ambiente e assassinou 14 mulheres que estavam presentes.  

Esse acontecimento bárbaro gerou mundialmente uma reflexão profunda, na época, em torno das desigualdades entre homens e mulheres. No Brasil, a Campanha Brasileira do Laço Branco, faz alusão à data e é classificada pela Organização das Nações Unidas (ONU), como o ato principal acerca da inclusão dos homens no processo de luta da violência contra a mulher.

Dados fornecidos pelo Governo do Distrito Federal mostram que 94% das vítimas de feminicídio no ano de 2020 não realizaram nenhum boletim de ocorrência nem outra forma de denúncia antes de serem mortas violentamente. Trago essas informações para falar do quanto é relevante não fecharmos os olhos para as diversas formas de agressões e denunciar. Considero o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres como um movimento muito relevante, especialmente no momento atual em que abusos físicos, psicológicos, morais, sexuais e financeiros, lamentavelmente, continuam cada vez mais crescentes na vida de muitas mulheres brasileiras.

Chamo a atenção dos homens, jovens e adultos, das diversas esferas da sociedade, para que venham fazer parte desse movimento que visa sensibilizar e realizar ações eficazes pelo fim da violência contra às mulheres, situação já considerada, como um grave problema, inclusive de Saúde Pública em âmbito mundial.

Quero também salientar que juntos podemos sim conquistar relações mais amistosas, igualitárias e principalmente, sem violência. Acredito que a conscientização e o respeito mútuos devem ser discutidos precocemente nas instituições de ensino, pois a educação e o conhecimento com certeza são aliados na transformação social que tanto buscamos. Nós, homens, que repudiamos a violência, podemos protagonizar um papel crucial no sentido de proteger e orientar a mulher agredida sobre os caminhos para uma vida mais justa e digna.    

Nesta luta incessante em defesa das mulheres, quero como presidente do Republicanos Bahia, destacar o trabalho assíduo de todos nós da sigla no estado. Seguimos somando esforços para a execução de Projetos de Lei, Indicações, que venham gerar o acolhimento à mulher agredida, atentos em promover debates para incentivar políticas de proteção às mulheres e dispostos em criar iniciativas educativas pertinentes para acabar definitivamente com a violência contra esta parcela da população.

Estamos sempre atrelados ao trabalho desempenhado com maestria pelo “Mulheres Republicanas” na Bahia e Brasil, que também orientam mulheres vítimas de agressão. Só de forma integrada poderemos evoluir como sociedade. Aqui no Republicanos, a mulher tem vez, voz e todo o nosso apoio. Vamos juntos e em frente! Desejo a todos uma excelente sexta-feira! Um abraço!

Artigo escrito por Márcio Marinho, vice-presidente Nacional do Partido Republicanos, presidente estadual do Republicanos Bahia e deputado federal.